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Acusado de ser liderança regional do PCC é preso durante procedimento em clínica de Birigui

Equipe da DIG/Deic de Araçatuba apreendeu mais de meio quilo de crack no apartamento que seria dele, no condomínio Bosque das Azaleias.


Por Redação Mantaro | 04/10/2022 • 20h29

Droga e outros apetrechos foram apreendidos pela DIG/Deic em apartamento em Birigui — Foto: Polícia Civil

Um jovem de 24 anos, acusado de ser uma das lideranças regionais da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso na tarde desta terça-feira (4) em Birigui (SP), acusado de tráfico de drogas. O flagrante ocorreu em uma clínica médica particular, enquanto ele passava por um procedimento cirúrgico, durante cumprimento a mandado de busca e apreensão expedido pela 2a Vara Criminal de Birigui.


Equipe da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Araçatuba esteve primeiro em um apartamento no condomínio residencial Bosque das Azaléias, em Birigui. Diligências preliminares apontaram que ele moraria condomínio.


Como ninguém atendeu aos chamados, foram convocadas duas testemunhas que acompanharam o arrombamento da porta e as buscas. Durante a vistoria, os investigadores encontraram 526 gramas em pedras de crack, R$ 250 em notas diversas e um celular que estavam no guarda-roupa do quarto.


CLÍNICA

Segundo a polícia, já havia informações de que o investigado estaria passando por um pequeno procedimento cirúrgico para remoção de um cisto no rosto, em uma clínica particular da cidade.


Após a apreensão da droga no apartamento, os policiais civis foram até à clínica, onde o acusado ainda passava pela cirurgia. Ele foi notificado do mandado de busca e apreensão, revistado e estava com uma porção de maconha no bolso da calca e outro celular.


A polícia também apreendeu uma Honda Titan que estava com ele, que foi apresentado na Delegacia Sede de Birigui junto com os demais apreendidos.


NEGOU

Apesar de haver informações de que o jovem seria o atual responsável pelo salve do PCC (salveiro) na região 018, ele negou todas as acusações. Ouvido na presença de um advogado, ele negou residir no apartamento alvo das buscas. Disse ainda sempre morou em um imóvel na avenida Vitória Régia, negou a prática do tráfico de drogas e que o crack apreendido no apartamento seriam dele.


A reportagem apurou que sobre um balcão no apartamento, a polícia encontrou o documento de identidade dele e um documento relativo ao atendimento na clínica em que ele foi encontrado.


Por fim, o acusado assumiu a posse da porção de maconha encontrada com ele, afirmando ser para uso pessoal, e disse trabalhar em uma tabacaria na avenida São Francisco, onde receberia ceca de R$ 1.500,00 por mês.


A ocorrência foi presidida pelo delegado Eduardo Lima de Paula, que apesar da versão, confirmou a prisão em flagrante e por tráfico de drogas. Após ser ouvido ele permaneceu à disposição da Justiça.

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