Novo treinador chega com a missão de recuperar o time na competição.
Por Redação | 03/01/2024 • 21h11
![Novo treinador do Bandeirante, Mário Henrique. — Foto: Rosiron Rodrigues - Goiás EC](https://static.wixstatic.com/media/5d793a_1b622f1fc4a04429a44a7a84b8412fdd~mv2.jpeg/v1/fill/w_980,h_551,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/5d793a_1b622f1fc4a04429a44a7a84b8412fdd~mv2.jpeg)
Birigui (SP) – O Bandeirante Esporte Clube anunciou neste sábado (01) a demissão do técnico Roberval Davino, após a equipe sofrer sua quarta derrota consecutiva na temporada. A decisão foi tomada em conjunto pela diretoria, que justificou a mudança como necessária para tentar reverter o mau momento do time na competição.
Em nota oficial divulgada nas redes sociais, o clube agradeceu a Davino pelo trabalho realizado, mas destacou a necessidade de um novo rumo para a sequência do torneio.
No domingo (02), poucas horas após a demissão de Davino, o Bandeirante confirmou a contratação de Mário Henrique como novo treinador. O técnico, que já passou por diversas equipes do futebol brasileiro, foi oficialmente apresentado e já iniciou os trabalhos à frente do elenco.
Mário Henrique chega com o desafio de recuperar o time e afastá-lo da zona de rebaixamento. A diretoria deve divulgar nos próximos dias os primeiros ajustes promovidos pela nova comissão técnica. O próximo compromisso do Bandeirante será contra o XV de Jaú, no Estádio Zezinho Magalhães, em Jaú (SP).
Retrospecto negativo motivou mudança
O início de temporada do Bandeirante foi promissor, com uma vitória por 2×1 sobre o Marília na estreia. No entanto, a equipe emendou quatro derrotas seguidas: duas como visitante, contra Catanduva e Francana, e duas em casa, diante de União São João e Itapirense. A sequência negativa pesou na decisão da diretoria de promover a troca no comando técnico.
Guardiola critica cultura de demissões no Brasil
A demissão de Roberval Davino ocorre em meio a um debate recorrente sobre a curta duração dos treinadores no futebol brasileiro. O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, já criticou publicamente a frequência das mudanças nos clubes do Brasil.
"Impossível ter uma identidade na equipe sem tempo de trabalho. No meu primeiro ano no City, não ganhei. Se tivessem me demitido, não teríamos vivido os oito, nove anos que tivemos", afirmou Guardiola em entrevista ao canal TNT Sports Brasil.
O treinador espanhol também apontou que as trocas constantes não são apenas responsabilidade dos técnicos, mas das diretorias dos clubes. "Se um time tem três ou quatro treinadores na mesma temporada, o problema é quem escolheu esses treinadores. Então, deveriam demitir os dirigentes", completou.
A cultura de demissões rápidas no futebol brasileiro segue como um desafio para a construção de projetos de longo prazo. No caso do Bandeirante, a expectativa agora é de que Mário Henrique consiga reverter o momento delicado e garantir a permanência da equipe na competição.