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Gaeco captura suspeito de envolvimento com PCC em ação conjunta em Birigui

Homem estava foragido desde o início da “Operação Ligações Perigosas”, deflagrada em setembro.


Por Redação | 03/10/2024 • 19h37

Polícia apreende celulares e dinheiro em ação contra o crime organizado em Birigui (SP). — Foto: GAECO


Na manhã desta quinta-feira (3), um homem de 26 anos foi preso em Birigui (SP) durante uma operação do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, em parceria com a Polícia Militar. O suspeito é um dos investigados da "Operação Ligações Perigosas", deflagrada no dia 6 de setembro. A prisão foi efetuada na residência da namorada do acusado, localizada no bairro Jequitibá. Durante a operação, dois celulares e mais de R$ 10 mil em dinheiro foram apreendidos e encaminhados para perícia.


Operação Ligações Perigosas

A ação tem como alvo supostos integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e investiga o tráfico de drogas e homicídios ocorridos no bairro São José, em Araçatuba (SP). Além disso, apura possíveis vínculos da organização criminosa com atividades políticas na região de Araçatuba (SP).

A operação, deflagrada em setembro, já emitiu 35 mandados de prisão e 104 mandados de busca e apreensão. O homem preso nesta quinta-feira estava foragido desde o início da ação.


Investigações

O mandado de prisão temporária cumprido tem validade de 30 dias e faz parte das investigações conduzidas pelo GAECO, que ainda estão em sigilo. As autoridades buscam esclarecer o envolvimento do suspeito com o tráfico de drogas no bairro São José e sua ligação com homicídios ocorridos em julho.

Com a prisão deste investigado, restam apenas dois mandados de prisão a serem cumpridos na operação do GAECO.


Desdobramentos

Além das investigações do GAECO, a Polícia Civil de Araçatuba, por meio da DEIC (Divisão Especializada de Investigações Criminais), conduz outros inquéritos ligados à "Operação Ligações Perigosas". Um desses inquéritos investiga o financiamento de um ônibus que levou manifestantes de Araçatuba a Brasília (DF) em abril, para protestar contra o fim da saída temporária de presos.


As investigações começaram após a apreensão de conversas no celular de um suspeito preso em maio, apontado como líder do tráfico de drogas no bairro Mão Divina, em Araçatuba. As autoridades apuram se o financiamento desse ônibus foi feito por simpatizantes da facção criminosa.

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