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Mulher morre após ataque de seis cães da raça pitbull em chácara de Birigui (SP)

Filho da vítima relembra o carinho da mãe com os animais e lamenta a tragédia.


Por Redação | 21/01/2024 • 22h52

Maril Donegá morreu após ser atacada por seis cães em Birigui — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/TV TEM
Maril Donegá morreu após ser atacada por seis cães em Birigui — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/TV TEM

Uma mulher de 53 anos morreu na noite da última quarta-feira (21) após ser atacada por seis cães da raça pitbull em uma chácara localizada em Birigui (SP), no interior de São Paulo. Marli Donegá frequentava a propriedade e tinha contato com os animais, segundo o filho, o fisioterapeuta Hugo Tizura.

"O dia em que ele [namorado] não trabalhava, minha mãe dormia na chácara. Ela tinha contato com os animais. Minha mãe era uma pessoa muito acolhedora e disposta a ajudar. Essa é a imagem que vai ficar", lamentou o filho.

Marli era namorada do caseiro responsável por alimentar os cães e cuidar da propriedade. Segundo informações da Polícia Civil, na noite do ataque, Marli, o namorado e um colega haviam saído para jantar e soltaram os cães antes de deixarem o local. Quando o casal retornou à propriedade, os animais avançaram sobre a mulher, que não resistiu aos graves ferimentos e morreu no local.


Ataque violento e tentativa de socorro

O namorado da vítima tentou conter os cães, mas também foi atacado e sofreu graves ferimentos, incluindo cortes profundos, suspeita de fratura em uma das pernas e hemorragias. Ele conseguiu se refugiar no interior do imóvel e pedir ajuda antes de perder a consciência. Atualmente, ele está internado na Santa Casa de Birigui.


De acordo com a Polícia Militar, Marli sofreu múltiplas fraturas, escalpelamento, lacerações profundas e teve partes do corpo arrancadas. O corpo foi velado em caixão fechado na quinta-feira (22), em uma cerimônia breve devido à pandemia.


Comoção na família

A morte trágica de Marli gerou comoção entre parentes e amigos. Alcides Paschoal, tio da vítima, descreveu a sobrinha como uma pessoa carinhosa e dedicada à comunidade.

"Foi massacrada. Não merecia. Foi uma tragédia horrível. Vai fazer muita falta. A Marli era gente para ninguém botar defeito. Ela cuidava de toda a molecada das igrejas", declarou o aposentado.

Investigações em andamento

O caso segue sob investigação para apurar as circunstâncias do ataque. As autoridades ainda não esclareceram por que os cães avançaram de maneira tão agressiva, apesar de conviverem com a vítima. A tragédia também reacende discussões sobre a responsabilidade no manejo de animais potencialmente perigosos.

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