Seca deve continuar nas próximas semanas, segundo o CPTEC, aumentando riscos de incêndios.
Por Redação | 26/09/2024 • 09h46
Reservatório de Mirandópolis (SP) atinge níveis críticos após meses de estiagem prolongada. — Foto: Divulgação/SAAEM
A Prefeitura de Mirandópolis (SP) declarou estado de calamidade pública em função da crise hídrica que se agravou devido à prolongada estiagem de 2024. A decisão, publicada no último dia 20, baseou-se em um relatório do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAEM), que alertou para os níveis críticos das represas e mananciais que abastecem a cidade.
O relatório destaca que os principais reservatórios estão operando muito abaixo da capacidade, colocando em risco o fornecimento de água à população. A crise se intensifica com a previsão de que a seca persistirá nas próximas semanas, conforme divulgado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).
Diante desse cenário, a Prefeitura de Mirandópolis tomou medidas emergenciais para enfrentar a situação. Entre as ações planejadas, está a aquisição de novos equipamentos e a adaptação da infraestrutura de captação e distribuição de água. A possibilidade de racionamento também está em estudo, especialmente para garantir o abastecimento nas áreas mais afetadas pela crise.
Além da escassez de água, a seca severa aumenta o risco de incêndios na região, levando o governo municipal a incluir no decreto ações preventivas contra queimadas. A Prefeitura também busca apoio junto à Assembleia Legislativa de São Paulo para viabilizar a liberação de recursos, essenciais para atenuar os impactos da estiagem.
A situação crítica exige um esforço conjunto entre os órgãos municipais e estaduais para minimizar os prejuízos e garantir que a população não sofra ainda mais com a escassez de água e o risco de incêndios.
